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Neste blog você encontrará material resumido sobre a história do cristianismo. Há muita informação.
Mas nosso maior desejo é que este material lhe traga sede por um conhecimento aprofundado da Palavra de Deus, pois ela é poderosa para nos salvar e transformar.
Utilize o índice abaixo para fazer pesquisas por século.
Também te sugiro outros textos de reflexão e analise de temas de nosso dia-a-dia que estão listado logo abaixo.

Professor Dionísio Hatzenberger
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HISTÓRIA DA IGREJA NO SÉCULO I - SURGIMENTO E PESEGUIÇÕES - NERO


A História da Igreja contida no livro de Atos dos Apóstolos:


“Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntavam-lhe, dizendo: Senhor, é nesse tempo que restauras o reino a Israel? Respondeu-lhes: A vós não vos compete saber os tempos ou as épocas, que o Pai reservou à sua própria autoridade. Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra. Tendo ele dito estas coisas, foi levado para cima, enquanto eles olhavam, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.” Atos 1.6-9


Resumo Geral do livro de Atos:
Atos 2.1 – 8.3: Pregação em Jerusalém;
Atos 8.4 – 9.43: Pregação em Samaria e na Judéia;
Atos 10.1 – 12.25: Pregação aos Gentios: Início do cumprimento do ordenança “Até os confins da Terra.”
Cumprimento de Atos 1.8: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra.”
Resumo dos Principais Fatos Relatados em Atos:
Ascensão de Cristo;
Pentecostes;
Conversão de 3 mil em Jerusalém;
Curas em Jerusalém;
Primeiras perseguições: Pedro e João são presos;
Martírio de Estevão;
Felipe em Samaria;
A conversão de Paulo;
Cornélio e a visão de Pedro: pregação aos gentios;
1ª Viajem missionária de Paulo;
Outras diversas perseguições;
2ª Viajem missionária de Paulo;
3ª Viajem missionária de Paulo;
Prisão de Paulo e viajem à Roma.


História da Igreja após as narrativas do livro de Atos dos Apóstolos.

A IGREJA NO IMPÉRIO
Segundo Curtis:
“Talvés o cristianismo não se expandisse de maneira tão bem sucedida caso o Império Romano não tivesse existido. Podemos dizer que o Império Romano era um tambor de gasolina à espera da faísca da fé cristã.”
Algumas das Características do Império Romano que contribuíram para a difusão da fé cristã:
Certa abertura religiosa inicial, gerada pelo grande politeísmo;
Busca da população romana pelas crenças orientais em alta naquele momento;
Um gigantesco império reforçado pelo comércio e envio de tropas às colônias;
Grande difusão do latim e do grego como que linguagens universais naquele período.


64 – O INCÊNDIO DE ROMA

Os romanos demoraram três décadas para compreender que os cristianismo era diferente do judaísmo, que naqueles dias era uma religião legalizada;
O Historiador tácito antes do incêndio já relata conversas em cortiços sobre um certo “Chrestos”, certamente Cristo;
Em 19 de julho de 64 inicia-se o incêndio em Roma. Dentre os 14 quarteirões que tinham cortiços populares 10 foram queimados em um incêndio que perdurou por 7 dias;
Cristãos foram o bode expiatório encontrado por Nero, que jurou persegui-los até a morte de todos.
Segundo Kenneth:
“Quando o cristianismo desafiou o politeísmo tão profundamente arraigado de Roma, o Império contra-atacou.”
Ocorre então um primeira onda de perseguições de 64 até 68, quando Nero morre após assassinar a própria mãe.
Tácito, um escritor daquela época diz em um de seus relatos:
“Alguns foram vestidos com peles de animais ferozes e perseguidos pelos cães até serem mortos, outros foram cru¬cificados; outros envolvidos em panos alcatroados, e de¬pois incendiados ao por do sol, para que pudessem servir de luzes para iluminar a cidade durante a noite. Nero ce¬dia os seus próprios jardins para essas execuções e apresen¬tava, ao mesmo tempo, alguns jogos de circo, presenciando toda a cena vestido de carreiro, indo às vezes a pé no meio da multidão, outras vendo o espetáculo do seu carro.”


70 – TITO DESTRÓI JERUSALÉM

Segundo Curtis:
“Em um de seus primeiros atos impe¬riais, Vespasiano nomeou seu filho, Tito, para conduzir a guerra contra os judeus.
A situação se voltou contra Jeru¬salém, agora cercada e isolada do res¬tante do país. Facções internas da cidade se desentendiam com relação às estratégias de defesa. Conforme o cerco se prolongava, as pessoas mor¬riam de fome e de doen<;as. A esposa do sumo sacerdote, outrora cercada de luxo, revirava as lixeiras da cidade em busca de alimento. Enquanto isso, os romanos empre¬gavam novas maquinas de guerra para arremessar pedras contra os muros da cidade. Arietes forçavam as muralhas das fortificações. Os defensores judeus lutavam durante todo o dia e tenta¬yam reconstruir as muralhas durante a noite. Por fim, os romanos irrom¬peram pelo muro exterior, depois pelo segundo muro, chegando final mente ao terceiro muro. Os judeus, no entanto, continuaram lutando, pois cor¬reram para o Templo - sua ultima linha de defesa. Esse foi o fim para os bravos guer¬reiros judeus - e tambem para o Templo. Josefo, historiador judeu, dis¬se que Tito queria preservar Tem¬plo, mas os soldados estavam tão ira¬dos com a resistencia dos oponentes que terminaram por queima-Io. A queda de Jerusalem, essenciaI¬mente, pôs fim a revolta. Os judeus foram dizimados ou capturados e vendidos como escravos. O grupo dos zelotes que havia tomado Massada permaneceu na fortaleza por três anos. Quando os romanos finalmente construíram a rampa para cercar e invadir local, encontraram todos os rebeldes mortos. Eles cometeram suicídio para que não fossem captu¬rados pelos invasores. A revolta dos judeus marcou o fim do Estado judeu, pelo menos ate os tempos modernos. - A destruição do Templo de Herodes significou mudança no culto judaico. Quando os babilônios des¬truíram o Templo de Salomão, em 586 a.c., os judeus estabeleceram as sinagogas, onde podiam estudar a Lei de Deus. A destruição do Templo de Herodes pôs fim ao sistema sacrifical judeu e os forçou a contar apenas com as sinagogas, que cresceram muito em importância.”


MARTÍRIO DE TIAGO

Segundo Anglin:
“Hegésipo, um escritor do II século, faz algumas referências interessantes sobre o apóstolo Tiago, que acabou a sua carreira durante esse período, e fornece um detalhado relatório do seu martírio, que podemos inserir aqui. ‘Consta que o apóstolo tinha o nome de Oblias, que significava justiça e proteção, devido a sua grande piedade e dedicação pelo povo. Também se refere aos seus costu¬mes austeros, que sem duvida contribuíram para aumen¬tar a sua fama entre o povo. Ele não bebia bebidas alcoóli¬cas de qualidade alguma, nem tampouco comia carne.’”

97 – MARTÍRIO DE TIMÓTEO

Pregação à Idólatras;
Atacado à pedras e paus;
Morte alguns dias depois;


A Igreja do Século I:
Segundo de Durant:
“REUNIAM-SE em recintos privados ou pequenas capelas e organizavam-se segundo o modelo da sinagoga. A congregação recebia o nome de ekklesia - ¬palavra grega para significar as reuniões do governo municipal. Os escravos eram bem-vindos, como nos cultos de Isis e de Mitras; nenhuma tentativa se fazia para libertá-los, mas reconfortavam-nos com a promessa de um Reino em que seriam li¬vres. Entre os primeiros convertidos predominavam os proletários, com alguns ele¬mentos das classes medias e um ou outro da classe alta. Não obstante, longe esta¬vam de ser a "escória da sociedade" como disse Celso; em sua maioria viviam indus¬triosamente, financiavam as missões, levantavam fundos para as comunidades mais pobres. Pouco esforço se fazia para conquistar a gente dos campos; a população rural veio por ultimo, e dai o nome de pagani (aldeões, camponeses) que começou a ser aplicado aos habitantes dos Estados mediterrâneos anteriores aos cristãos.
As congregações admitiam as mulheres, que eram encarregadas de pequenos pa¬peis; mas a Igreja exigia que elas envergonhassem os pagãos com 0 exemplo de suas vidas de modesta submissão e recolhimento.”

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